SAUDEMOS A GRANDEZA DOS NOSSOS MORTOS, NA PEQUENEZ DOS NOSSOS VIVOS...

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MARECHAL MASCARENHA DE MORAES, MILITAR A SÉRIO!!!

A HONRA - A HONESTIDADE - O CARACTER - SEGUE-SE, NÃO SE DISCUTE!!!

A HONRA - A HONESTIDADE - O CARACTER - SEGUE-SE, NÃO SE DISCUTE!!!
MARECHAL, GENERAL-DE-EXÉRCITO,PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OPTOU PELO SOLDO DE GENERAL; SAIU DA PRESIDENCIA E FOI PARA A SUA CASA, ALUGADA!!!


domingo, 28 de fevereiro de 2010




MÁRIO DE OLIVEIRA FILHO - FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL???


Revista Isto é -25/02/2010




Direita, volver



Ele é a favor da pena de morte e da prisão perpétua, promete rever o Bolsa Família, é

contra a universidade pública gratuita e quer o seu voto para ser o próximo presidente do Brasil

Alan Rodrigues

LEGALISTA

Mário Oliveira diz querer governar sob o “império da lei”

A poucas semanas do aniversário de 25 anos do fim da ditadura militar que governou o

Brasil por duas décadas, o ex-soldado e hoje advogado Mário de Oliveira Filho prepara-se

para lançar o programa de governo de sua pré-candidatura à Presidência da República pelo

Partido Trabalhista do Brasil, o PTdoB. O documento de 89 páginas é uma compilação de

propostas e conceitos ideológicos polêmicos que, antes mesmo de ser divulgado

oficialmente, tem aglutinado em torno do pré-candidato simpatizantes do golpe de 1º de abril

de 1964, militares da ativa e da reserva, policiais que tiveram participação direta nos órgãos

de repressão e empresários que admiram a história e a capacidade intelectual de Oliveira,

um filho de ferroviário que atingiu o auge de sua carreira como executivo da área

internacional da Construtora Norberto Odebrecht. Oliveira tem cativado a atenção desse

grupo heterogêneo por defender posições marcadamente conservadoras. Entre suas

principais propostas está a implantação imediata da pena de morte, da prisão perpétua, o

fim do ensino público gratuito, a extinção das cotas para negros e índios nas universidades

federais e a manutenção da jornada de trabalho de 44 horas. “Vivemos uma situação de

guerra. Essa alternativa é para acabar já com a violência que tomou conta do País”, diz

Oliveira. “Governarei sob o império da lei.”

O pré-candidato do PTdoB também é contra o principal programa de distribuição de renda

do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família. Para ele, é um erro

grave do governo conceder benefícios financeiros a pessoas que não trabalham. “Vou

colocar esse pessoal para trabalhar em frentes de reflorestamento que pretendo abrir no

Nordeste.” Em seu governo a reforma agrária seria extinta e o MST seria tratado como uma

quadrilha. “Não há necessidade de reforma agrária no Brasil e o MST é composto por

bandidos”, afirma ele, pausadamente, em um tom de voz sereno. As propostas de Oliveira

têm encontrado eco junto a uma parcela da população brasileira que não se vê mais

representada pela crescente polarização partidária do cenário político brasileiro. Apesar das

diferenças programáticas e, em alguns casos, ideológicas, tanto o PT quanto o PSDB têm

seus quadros formados por políticos que combateram, em maior ou menor grau, a ditadura

militar. “Existe um grande eleitorado à procura de um novo Estado”, diz a cientista política da

USP Maria Socorro Souza Braga. Para ela, tanto o governo do ex-presidente Fernando

Henrique Cardoso quanto o do presidente Lula deixaram os setores médios da sociedade

desprotegidos do “cobertor” que o Estado estendeu sobre os mais pobres. Os apoios a

Oliveira têm se concentrado na internet. Seja por redes de e-mail, seja por sites ou blogs,

seu nome tem sido apresentado a comunidades virtuais compostas por militares, policiais e

apoiadores de toda a sorte.

Em um e-mail público, o delegado aposentado Carlos Alberto Augusto, popularmente

conhecido na época da ditadura militar como “Carteira Preta” pede apoio à candidatura de

Oliveira. “Ele é nacionalista de verdade, temos que mudar nosso País, tirando-o das mãos

do crime organizado que está no poder”, afirma Carteira Preta, ligado diretamente ao

delegado Sérgio Paranhos Fleury quando este chefiava o Deops de São Paulo na década de

70. Dentro e fora dos quartéis, Oliveira também é bem-visto. “Suas propostas de mudanças

são bem centradas e podem acabar com os costumes negativos da política brasileira”, diz o

general de Brigada Paulo Chagas, ex-sub-chefe do Estado Maior do Exército de Brasília

entre 2004 e 2006. O site Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), conhecido por abrigar

defensores da ditadura militar, também recomenda que seus visitantes procurem conhecer

melhor as propostas de Oliveira. Nessa campanha virtual, a candidatura de Oliveira já vai

ganhando espaço. Referência dos “porões”, o blog Alerta Total fez uma enquete entre seus

visitantes e ele ficou em segundo lugar, com 15% das intenções de voto, perdendo apenas

para o candidato tucano José Serra, que foi o escolhido de 50% dos votantes. “Vamos

crescer, ainda somos pouco conhecidos”, diz o presidente do PTdoB, Luiz Tibet. De fato, o

partido conta com uma estrutura capenga. Com pouco mais de 125 mil filiados – o PT, por

exemplo, tem mais de um milhão –, os trabalhistas têm apenas um deputado federal, 14

estaduais, oito prefeitos, 300 vereadores e nenhum senador ou governador. Pior: a legenda,

que deverá seguir sozinha na corrida eleitoral, só conta com dois minutos diários de espaço

na tevê e arrecada anualmente pouco mais de R$ 1 milhão.

Dinheiro, no entanto, não parece ser exatamente um problema para Oliveira, que não

esconde sua boa posição financeira. Ele acredita que conquistará mais de dois milhões de

seguidores e, com a ajuda deles, pretende arrecadar R$ 40 milhões. “É o valor que

precisamos para vencer as eleições”, diz ele, um assíduo frequentador de bons –e caros –

restaurantes, apreciador de um bom vinho e amante de ópera. Apesar da fleuma, seu berço

é proletário. Seu pai foi operário da Rede Ferroviária Federal – e um ex-militante do Partido

Comunista Brasileiro – e a mãe, dona de casa. Sua história de estudante é igual à de

milhares de brasileiros que venceram as adversidades. Estudou em escola pública até

chegar à universidade. Ex-funcionário concursado da Petrobras, Mário Oliveira é matogrossense

da cidade de Aquidauana. Sétimo filho de uma prole de nove, esteve na Rússia,

viveu na Suíça e, de volta ao Brasil, se lançou na política em 2006 filiando-se ao Partido

Verde, legenda que abandonou no último ano. “O PV é um partido contraditório e midiático.

Ele tem todo cuidado do mundo com o macaco-prego e não ataca a questão das favelas,

que é um problema de saúde pública.” Agora ele acha que fez a escolha certa indo para o

PTdoB e é a partir dele que quer colocar em prática seu projeto político de se tornar

presidente do Brasil.

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