SAUDEMOS A GRANDEZA DOS NOSSOS MORTOS, NA PEQUENEZ DOS NOSSOS VIVOS...

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MARECHAL MASCARENHA DE MORAES, MILITAR A SÉRIO!!!

A HONRA - A HONESTIDADE - O CARACTER - SEGUE-SE, NÃO SE DISCUTE!!!

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MARECHAL, GENERAL-DE-EXÉRCITO,PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OPTOU PELO SOLDO DE GENERAL; SAIU DA PRESIDENCIA E FOI PARA A SUA CASA, ALUGADA!!!


domingo, 7 de março de 2010

SUBMARINOS NUCLEARES INTEIRAMENTE FABRICADOS NO BRASIL.

“Resumo da Palestra do Prosub”







No dia 2 de março, às 10h, no auditório do Centro de Convívio dos



Meninos do Mar (CCMar), o Coordenador do Programa de Desenvolvimento



de Submarino com Propulsão Nuclear (Prosub), Almirante-de-Esquadra



José Alberto Accioly Fragelli, fez uma palestra sobre o assunto,



dirigida aos militares, autoridades e pessoas da comunidade



interessadas.







O leitor Gilberto Rezende esteve lá e enviou o seguinte resumo:



.







Primeiro o PLANO da Marinha do Brasil é construir 6 (SEIS) submarinos



nucleares. Em três áreas de patrulha oceânicas e cada uma de



responsabilidade de dois submarinos.



.







O Almirante confirmou a finalização da USEXA (usina de conversão de



gás de urânio) em junho e o fechamento do ciclo nuclear completo em



nível industrial.



.







O LABGENE que é a planta do reator nuclear piloto em terra está em



andamento e será encerrada em 2014. Destacou que este passo é



essencial para que o Brasil não repita os insucessos da França e da



Índia que partiram diretamente para o seu primeiro submarino nuclear



sem fazer o reator piloto em terra.



Segundo ele a Índia ano passado foi simplesmente incapaz de montar seu



reator no interior do casco do seu submarino e a França (quando da



construção do seu primeiro submarino nuclear) teve problemas tão



graves de projeto que acabou por abandona-lo com apenas um ano e meio



de vida operacional e a França teve que suportar o prejuízo total de



seu primeiro projeto de submarino nuclear… E partir para a segunda



tentativa…



.







Este reator do LABGENE servirá de base tanto para projetar os 6



reatores para os submarinos como para os 3 primeiros reatores civis na



faixa de 600 a 800 MW (Angra I tem 1.000 MW) e serão construídos, pelo



planejamento da Nuclebrás, após a conclusão de Angra III. O plano é



que no futuro as novas plantas nucleares civis brasileiras sejam de



projeto brasileiro apenas, sem mais aquisições de usinas no exterior.



.







Foi informado na palestra que as duas atuais usinas civis brasileiras



usam urânio enriquecido de 3,2 a 4% e que o reator do submarino



atômico brasileiro usará urânio enriquecido a 7% e que deverá ter a



necessidade cíclica operacional de ter seus elementos combustíveis



nucleares totalmente substituídos de quatro em quatro anos.



.







As imagens e planos exibidos na palestra mostraram dois diques



TOTALMENTE COBERTOS para atender a duas embarcações submarinas



nucleares ao mesmo tempo na chamada ILHA NUCLEAR onde os futuros



submarinos nucleares serão construídos, receberão manutenção e onde se



processará a troca do elemento combustível do reator quando



necessário. Ela deverá ser construida num recorte da encosta e será



instalada sobre leito firme de rocha ao contrário do resto do complexo



que será feito sobre aterro e plataformas sobre o mar.



.







Foi explicado que o projeto da base e estaleiro de Itaguaí teve um



processo EXTREMAMENTE COMPLEXO de licenciamento ambiental e



licenciamento nuclear na CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e



as múltiplas exigências fizeram que o projeto tivesse 24 variações de



lay-out até a aprovação final e mesmo com as primeiras obras do



estaleiro/base de Itaguaí tendo sido iniciadas em fevereiro (sem



cerimônia oficial ainda) a parte da chamada ILHA NUCLEAR, que é o



coração do projeto, ainda não teve a licença final da CNEN deferida. O



que deve ocorrer ainda neste primeiro semestre de 2010.



.







O Estaleiro/Base ficará a cerca de 4 Km da Nuclep que é responsável



pela construção das grandes seções cilindricas do casco submarino e



uma unidade de integração de unidades metálicas ficará na área da



Nuclep onde uma substancial parte de itens do submarino serão



incorporadas nas seções feitas ali mesmo na Nuclep e seguirão por uma



via reforçada até ao túnel de acesso do Estaleiro/Base que será grande



o suficiente para possibilitar o acesso seguro das seções de submarino



ao complexo.



.







Face ao período muito curto de troca dos elementos combustíveis



nucleares nos modelos brasileiros, comparativamente em relação aos



modelos americanos, ingleses e franceses, uma boa parte do esforço de



engenharia do projeto do reator naval brasileiro estará se dando no



sentido de permitir a troca dos elementos combustíveis num tempo bem



mais curto que o normalmente é conseguido nos modelos de outras



origens. A realização bem sucedida desta característica do projeto



será essencial para permitir a maior operacionalidade possível da



frota submarina nuclear que o Brasil pretende construir. Foi dito que



quando a base estiver operacional tanto os submarinos convencionais



como a própria força de submarinos da marinha sairão da Base de



Mocanguê em Niteroi e passarão para Itaguaí… Como mostrado nos modelos



tridimensionais do projeto onde uma das TAGs apontava um prédio como



COMANDO DA FORÇA DE SUBMARINOS.



.







Outra imagem mostrou que o projeto brasileiro será de um hélice



propulsionado por dois motores elétricos de propulsão. Portanto a



energia nuclear será usada para mover uma turbina que movimentará um



gerador elétrico para gerar força aos motores elétricos de propulsão.



.







Outras informações relevantes:







Muito interessante :







Sobre as ultracentrífugas brasileiras foi destacado que, sem qualquer






ufanismo, elas são o melhor equipamento disponível a nível mundial e o






maior segredo tecnológico militar-civil do Brasil. Sem obviamente



detalhar seu funcionamento foi explicado que duas características



básicas as tornam tão superiores ao modelos de outras nações:







1) seu motor eletromagnético de base que sustenta, alinha e ao mesmo



tempo rotaciona o cilindro interno da centrífuga que é o verdadeiro



“ovo de colombo” do sistema.







2) o próprio cilindro interno da centrífuga nacional que ao contrário



do modelo original estrangeiro sobre que a Marinha se baseou no seu



projeto que era de alumínio e pesava 7 Kg, nosso modelo nacional é



feito de fibra de carbono e pesa apenas 700g!!!







Código secreto:



Talvez o grande segredo seja o que não foi falado, como se faz para



rotacionar magneticamente um cilindro de fibra de carbono que



supostamente é amagnético…



,







Destas características decorre que seu funcionamento, sem qualquer



atrito mecânico significativo, torna virtualmente desnecesária a sua



substituição operacional em tempo previsível. Isto significa que foi



dito que a primeira centrífuga 100% operacional está em serviço



CONTÍNUO a 20 anos em Aramar sem queda observável do seu desempenho



original . O cilindro de fibra de carbono por ser 10 vezes mais leve



que o similar metálico (e no mínimo tão resistente estruturalmente)



demanda muito menos energia para seu acionamento e no caso improvável



de falha durante o regime de plena rotação, a menor massa do cilindro



interno em relação ao cilindro externo resulta que um acidente neste



tipo de construção não tem o mesmo efeito catrastófico de uma falha de



uma centrífuga mecânica onde a parte que é cineticamente girada pesa



10 vezes mais. Foi declarado que em geral as ultracentrífugas



mecânicas usados por outros países rotacionam na faixa de 30/35 mil



RPM (rotações por minuto) e a última geração das centrífugas



brasileiras estariam atinguindo cerca de 66 mil RPM.



.







Citação:



As ultracentrifugas brasileiras por sua durabilidade/estabilidade



virtualmente plena fariam assim ser praticamente desnecessárias as



constantes paradas para substituição de mancais/centrífugas dos



modelos mecânicos e PRINCIPALMENTE o tenso controle contínuo de



desempenho de cada elemento individual exigido na operação das



cascatas mecânicas (para evitar-se acidentes que levem a um colapso



catastrófico em série) seja incomparavelmente menos crítico nas



cascatas de ultracentrífugas por levitação magnética de projeto



brasileiro.



Em cascatas de 3 a 4 mil ultracentrífugas como, por exemplo, as atuais



da usina iraniana de NATANZ que já chegou a possuir no passado até



8.700 centrífugas, o lixo atômico gerado pelas ultragentrífugas que



tem de ser substituídas e o custo econômico de substituí-las para



manter o nível operacional da intalação torna o custo de operação



industrial extremamente elevado e o fluxo de produção industrial



intermitente.







http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69092



.







Quanto ao trabalhos de engenharia o Almirante Fragelli relatou que a



Marinha apartir de agosto de 2010 mandará 4 turmas de 20 engenheiros



(uma a cada 6 meses) e cada turma ficará em na França por 18 meses



fazendo cursos sobre construção de submarinos e sistemas de submarinos



nucleares (exceto propulsão). Um gráfico apresentado de emprego de



engenheiros navais no projeto prevê um pico de mais de mais de 400



engenheiros navais empregados no programa PROSUB em 2016. Mas relatou



que o gráfico refere-se unicamente a primeira unidade a ser produzida



a ser entregue em 2020/21, assim que seja decidido a construção das



demais unidades este numero poderá ser estabilizado próximo a este



nível por um grande período.



.







Outra informação MUITO INTERESSANTE foi que atualmente a EMGEPRON só



pode contratar engenheiros navais para remuneração de 1.900 reais por



mês… O que obviamente colide com o objetivo de contratar excelentes



profissionais para se construir um submarino nuclear…



Por isso ainda este semestre a MB e o GF madarão uma lei para o



congresso para criação de uma empresa estatal que se chamará AMAZUL



(AMAZônia AZUL) que ficará responsável pela contratação dos



engenheiros navais com salários a preço de mercado para trabalhar para



o PROSUB, sobre este ponto o Almirante Fragelli dirigiu-se (após a



palestra) aos jovens que compõe este ano a primeira turma do curso de



Engenharia Naval que a FURG passa a oferecer (universidade federal



local) que foram assistir a palestra para que estudem com afinco pois



a necessidade da MB é tão grande que a USP e UFRJ (os dois



tradicionais cursos brasileiros) não terão capacidade de, sozinhas,



fornecer a quantidade de engenheiros navais que serão necessárias a MB



(e não só ao programa PROSUB) e que ele está trabalhando para que



estas vagas sejam disponibilizadas para uma atividade de ponta e bem



remunerada.







Não foi dada nenhuma informação sobre os armamentos do submarino e foi



citado que a marinha, a princípio, desistiu da construção de estações



de VLF para envio de mensagens aos submarinos nucleares pelo custo



elevado, por ser unidirecional (o navio não pode responder em VLF),



estar em via de desuso pelos EUA e França e porque possivelmente



depois de 2020 (quando a primeira unidade ficar pronta) o país deverá



já dispor de um sistema orgânico de comunicação satélite militar.



Além da própria construção do submarino foi declarado que ainda está



em estudo preliminar de que forma será modelada a carreira dos



militares que servirão nestas unidades, requisitos, cursos e por que



tempo. Que terá que ser diferenciada e ter estímulos específicos. Mas



encontra severas restrições nas leis que regem a remuneração militar



geral que teram de ser vencidas ou contornadas

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