quarta-feira, 2 de maio de 2012
Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos
e despachos iniciais de Dilma Rousseff.
As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras
(maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e
emissoras de rádio e televisão, final os veículos de comunicação tem a
ética de escrever e falar certo.
Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada
de Presidenta. E ponto final.
Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este
assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina,
intitulado “Olha a Vernácula"
Veja:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é
pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de
mendicar é mendicante.
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser
é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a
ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os
sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é
PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e
não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a
paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco
pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas
atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta."
Assim ela pareceria mais inteligenta e menos jumenta.
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